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Jacó aproximou-se de Isaac, seu pai, que o apalpou e disse: “A voz é a voz de Jacó, mas as mãos são as mãos de Esaú”. (Gênesis 27, 22)
“Tu és bem o meu filho Esaú?”. Disse-lhe ele: “Sim”. (Gênesis 27, 24)
“(Então) serve-me, para que eu coma de tua caça, meu filho, e minha alma te abençoe.” Jacó serviu-lhe e ele comeu; e trouxe-lhe também vinho, do qual ele bebeu. (Gênesis 27, 25)
Então Isaac, seu pai, disse-lhe: “Aproxima-te, meu filho, e beija-me”. (Gênesis 27, 26)
E, aproximando-se Jacó para lhe dar um beijo, Isaac sentiu o perfume de suas vestes, e o abençoou nestes termos. “Sim, o odor de meu filho é como o odor de um campo que o Senhor abençoou. (Gênesis 27, 27)
Apenas Isaac acabara de abençoar Jacó, e este saíra de junto do seu pai, chegou Esaú da caça. (Gênesis 27, 30)
Preparou também ele um prato suculento e trouxe-o ao seu pai, dizendo: “Levanta-te, meu pai, e come da caça de teu filho, a fim de que tua alma me abençoe”. (Gênesis 27, 31)
“Quem és tu?” – perguntou-lhe seu pai Isaac. “Eu sou o teu filho primogênito Esaú.” (Gênesis 27, 32)
Então Isaac, tomado de emoção violenta, exclamou: “Quem é, pois, aquele que foi à caça e me trouxe o prato que eu comi antes que tu voltastes? Eu o abençoei, e ele será bendito”. (Gênesis 27, 33)
“Teu irmão – respondeu-lhe Isaac – veio, fraudulentamente, tomar a tua bênção.” (Gênesis 27, 35)
Esaú disse então: “Será porque ele se chama Jacó que me suplantou já duas vezes? Tirou-me meu direito de primogenitura, e eis que agora me rouba minha bênção!”. E ajuntou: “Não reservaste, porventura, uma bênção também para mim?”.* (Gênesis 27, 36)
Isaac respondeu-lhe: “Eu o constituí teu senhor, e dei-lhe todos os seus irmãos por servos e o estabeleci na posse do trigo e do vinho. Que posso ainda fazer por ti, meu filho?”. (Gênesis 27, 37)