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Voltando o exército, depois de Davi ter matado o filisteu, de todas as cidades de Israel saíam as mulheres ao encontro do rei Saul, cantando e dançando alegremente, ao som de tamborins e címbalos. (I Samuel 18, 6)
E enquanto dançavam, diziam umas às outras: “Saul matou seus milhares e Davi seus dez milhares”. (I Samuel 18, 7)
Saul irritou-se em extremo e desagradou-lhe tal canção. “Dão dez mil a Davi – disse ele – e a mim apenas mil! Só lhe falta a coroa!” (I Samuel 18, 8)
E a partir daquele dia, Saul olhou Davi com maus olhos. (I Samuel 18, 9)
Saul, que tinha uma lança na mão, arremessou-a contra Davi, dizendo: “Vou cravá-lo na parede!”. Mas Davi se desviou do golpe por duas vezes. (I Samuel 18, 11)
Saul temia Davi, porque o Senhor estava com o jovem, ao passo que se tinha retirado de Saul. (I Samuel 18, 12)
Saul, vendo-o tão engenhoso, teve medo dele. (I Samuel 18, 15)
Saul disse a Davi: “Eis minha filha mais velha, Merob, que eu te darei por mulher, contanto que sejas valoroso e combatas nas guerras do Senhor”. Saul pensava: “Não é bom que o fira a minha mão, mas antes a dos filisteus”. (I Samuel 18, 17)
Ora, tendo chegado o tempo em que Merob, filha de Saul, devia ser dada a Davi, deram-na em casamento a Adriel, o molatita. (I Samuel 18, 19)
Ora, Micol, filha de Saul, amava Davi. E contaram-no a Saul, que se alegrou com isso. (I Samuel 18, 20)
“Vou dar-lhe Micol – pensava Saul –, para que ela lhe seja uma armadilha e ele caia na mão dos filisteus.” Saul disse, pois, a Davi pela segunda vez: “Agora vais tornar-te meu genro”. (I Samuel 18, 21)
Os servos de Saul repetiram essas palavras aos ouvidos de Davi, mas este respondeu: “Parece-vos pouca coisa ser genro do rei? Eu sou pobre e de condição humilde”. (I Samuel 18, 23)