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Quando entrares amanhã, de manhã, se não achares que Bel comeu tudo, morreremos; caso contrário, morrerá Daniel que mentiu contra nós. (Daniel 14, 11)
Logo que os sacerdotes saíram, mandou o rei pôr os alimentos diante de Bel; Daniel, porém, mandou aos seus criados que lhe trouxessem cinza, e espalhou-a por todo o templo, na presença do rei, fazendo-a passar por um crivo. Ao sair, fecharam a porta do templo; depois selaram-na com o anel do rei e retiraram-se. (Daniel 14, 13)
O rei levantou-se, ao romper da manhã, e Daniel com ele. (Daniel 14, 15)
Daniel começou a rir e, detendo o rei para não passar mais adiante, disse: Olha para este pavimento e considera de quem são estas pegadas. (Daniel 14, 18)
O rei mandou-os matar e entregou Bel ao arbítrio de Daniel, que o destruiu, assim como ao seu templo. (Daniel 14, 21)
O rei disse a Daniel: Dirás ainda que este é de bronze? Ele vive, come e bebe. Não podes dizer que não é um deus vivo. Adora-o, pois. (Daniel 14, 23)
Daniel respondeu-lhe: Eu adoro o Senhor meu Deus, porque ele é um Deus vivo; este não é um Deus vivo. (Daniel 14, 24)
Daniel tomou pês, gordura e pêlos; cozeu tudo junto, fez umas bolas e meteu-as pela boca do dragão, e o dragão arrebentou. Daniel disse: Eis o que adoráveis. (Daniel 14, 26)
Eles, pois, indo ter com o rei, disseram-lhe: Entrega-nos Daniel, senão nós te mataremos a ti e a toda a tua casa. (Daniel 14, 28)
Viu o rei que apertavam com ele fortemente, e, constrangido da necessidade, entregou-lhes Daniel. (Daniel 14, 29)
Havia no lago sete leões, aos quais, todos os dias, davam dois cadáveres e duas ovelhas; mas por então não lhos deram, a fim de que devorassem Daniel. (Daniel 14, 31)
O anjo do Senhor disse a Habacuc: Leva a Babilônia essa refeição que tens, para a dares a Daniel, que está na cova dos leões. (Daniel 14, 33)