Eclesiastes, 8

8. O homem não é senhor de seu sopro de vida, nem é capaz de retê-lo. Ninguém tem poder sobre o dia da morte, nem a faculdade de afastar esse combate. O crime não pode salvar o criminoso.

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No capítulo 8 de Eclesiastes, o autor reflete sobre a justiça e a sabedoria humana diante do poder dos governantes. Ele aponta que nem sempre a justiça é feita de maneira imediata, e que muitas vezes os ímpios prosperam enquanto os justos sofrem. Além disso, ele destaca a importância da obediência às autoridades constituídas, embora reconheça que isso nem sempre é fácil. Abaixo seguem cinco versículos relacionados a esses temas:

Provérbios 21:1: "O coração do rei é como um ribeiro controlado pelo Senhor; ele o dirige para onde quer." Este versículo aponta para a ideia de que, embora os governantes humanos tenham poder, é Deus quem controla seus corações e direciona seus caminhos. Isso pode ser reconfortante para aqueles que se sentem impotentes diante das autoridades.

Salmos 72:1-2: "Ó Deus, concede ao rei os teus juízos e a tua justiça ao filho do rei. Ele governará o teu povo com justiça e os teus necessitados com retidão." Este salmo faz uma oração por um governante justo, que governe com sabedoria e justiça. Ele pode ser um encorajamento para aqueles que desejam líderes íntegros e justos.

Romanos 13:1-2: "Toda pessoa esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus. Por isso, quem se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação." Este trecho da carta de Paulo aos Romanos destaca a importância da obediência às autoridades constituídas, mesmo que elas não sejam perfeitas. O autor de Eclesiastes também enfatiza essa ideia.

Isaías 1:23: "Os seus líderes são rebeldes, companheiros de ladrões; todos eles amam o suborno e correm atrás de presentes. Não defendem o direito do órfão, e não chega perante eles a causa da viúva." Este versículo faz uma crítica aos líderes corruptos, que não fazem justiça e se preocupam apenas em enriquecer. Essa crítica está em consonância com a reflexão do autor de Eclesiastes sobre a injustiça e a impunidade.

Isaías 40:15: "Eis que as nações são como um pingo de água que cai de um balde, e como um grão de pó na balança; as ilhas são como pó fino que se levanta." Este versículo pode ser visto como um lembrete da pequenez humana diante do poder de Deus. Embora os governantes possam parecer poderosos, sua importância é mínima diante da grandeza divina.