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Ora, aconteceu certo dia que Heli estava deitado (seus olhos tinham se enfraquecido e ele mal podia ver) (I Samuel 3, 2)
Samuel correu para junto de Heli e disse: “Eis-me aqui: chamaste-me”. “Não te chamei, meu filho, torna a deitar-te.” Ele foi e deitou-se. (I Samuel 3, 5)
O Senhor chamou de novo Samuel. Este levantou-se e veio dizer a Heli: “Eis-me aqui, tu me chamaste”. “Eu não te chamei, meu filho, torna a deitar-te.” (I Samuel 3, 6)
Pela terceira vez, o Senhor chamou Samuel, que se levantou e foi ter com Heli: “Eis-me aqui, tu me chamaste”. Compreendeu então Heli que era o Senhor quem chamava o menino. (I Samuel 3, 8)
Naquele dia, cumprirei contra Heli todas as ameaças que pronunciei contra a sua casa. Começarei e irei até o fim. (I Samuel 3, 12)
Por isso, jurei à casa de Heli que a sua culpa jamais seria expiada, nem com sacrifícios nem com oblações”. (I Samuel 3, 14)
Samuel ficou deitado até pela manhã, quando abriu as portas da casa do Senhor. Ele temia contar a visão a Heli. (I Samuel 3, 15)
Heli, porém, chamou-o e disse: “Samuel, meu filho!”. “Eis-me aqui” – respondeu ele. (I Samuel 3, 16)
E Heli: “Que te disse ele? Não me ocultes nada. Deus te trate com toda a severidade, se me encobrires algo de tudo o que ele te disse”. (I Samuel 3, 17)
Então, Samuel contou-lhe tudo, sem nada ocultar. Heli exclamou: “O Senhor fará o que lhe parecer melhor”. (I Samuel 3, 18)
O povo mandou, pois, buscar em Silo a arca da aliança do Senhor dos exércitos, que se senta sobre querubins. Os dois filhos de Heli, Hofni e Fineias, acompanhavam a arca da aliança de Deus. (I Samuel 4, 4)
A arca de Deus foi tomada e os dois filhos de Heli, Hofni e Fineias, pereceram. (I Samuel 4, 11)