Gálatas, 4

30. Que diz, porém, a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque o filho da escrava não será herdeiro com o filho da livre (Gn 21,10).

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Em Gálatas 4, Paulo continua a argumentar contra os ensinamentos dos falsos mestres que tentam persuadir os gálatas a retornar à observância da lei mosaica. Ele usa uma metáfora de um herdeiro que, enquanto é menor de idade, não tem autoridade sobre sua herança e é controlado por tutores e administradores. Paulo usa isso para ilustrar que os crentes judeus sob a lei estavam em um estado de menoridade espiritual, mas agora, através da fé em Cristo, se tornaram filhos maduros e herdeiros de Deus. Os versículos a seguir se relacionam com os temas abordados em Gálatas 4:

Romanos 8:15: "Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Aba, Pai"." Este versículo destaca a relação de adoção dos crentes como filhos de Deus, que é um tema central em Gálatas 4.

Colossenses 2:8: "Cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo." Paulo adverte os colossenses a não serem escravizados por ensinamentos humanos e tradições, que é um dos principais argumentos de Paulo em Gálatas 4.

Romanos 6:14: "Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça." Esse versículo destaca a liberdade dos crentes do domínio do pecado e da lei, que é um tema importante em Gálatas 4.

Efésios 2:19: "Assim, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus." Paulo enfatiza a relação dos crentes com a família de Deus, que é um tema central em Gálatas 4.

Hebreus 2:15: "e livrasse aqueles que, pelo medo da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida." Esse versículo destaca a libertação dos crentes da escravidão do medo da morte, que é um tema central em Gálatas 4, onde Paulo argumenta que a observância da lei é uma forma de escravidão que traz medo e insegurança espirituais.